segunda-feira, 30 de abril de 2007

O ÁLCOOL E OS NEUROTRANSMISSORES



http://www.afh.bio.br/nervoso/nervoso5.asp



O etanol afeta diversos neurotransmissores no cerébro, entre eles o ácido gama-aminobutirico (GABA). Existem dois tipos de receptores deste neurotransmissor: os GABA-alfa e os GABA-beta, dos quais apenas o primeiro é estimulado pelo álcool, o que resulta numa diminuição de sensibilidade para outros estímulos.

O resultado é um efeito muito mais inibitório no cérebro, levando ao relaxamento e sedação do organismo. Diversas partes do cérebro são afetadas pelo efeito sedativo do álcool tais como aquelas responsáveis pelo movimento, memória, julgamento, respiração, etc.

O etanol afeta diversos neurotransmissores no cerébro, entre eles o ácido gama-aminobutirico (GABA). Existem dois tipos de receptores deste neurotransmissor: os GABA-alfa e os GABA-beta, dos quais apenas o primeiro é estimulado pelo álcool, o que resulta numa diminuição de sensibilidade para outros estímulos. O resultado é um efeito muito mais inibitório no cérebro, levando ao relaxamento e sedação do organismo. Diversas partes do cérebro são afetadas pelo efeito sedativo do álcool tais como aquelas responsáveis pelo movimento, memória, julgamento, respiração, etc.

O sistema glutamatérgico, que utiliza glutamato como neurotransmissor, também parece desempenhar papel relevante nas alterações nervosas promovidas pelo etanol, pois o álcool também altera a ação sináptica do glutamato no cérebro, promovendo diminuição da sensibilidade aos estímulos.

http://www.afh.bio.br/nervoso/nervoso5.asp

neurotransmissores









www.admd.pt/medicamentos/medica1.gif

www.ocorpohumano.com.br/img/sn4.jpg

www.ocorpohumano.com.br/img/sn4.jpg


Os neurotransmissores são substâncias que medeiam todo e qualquer processo no nosso cérebro. Entre eles encontram-se a serotonina, responsável pelas atitudes ligadas ao impulso, a noradrenalina ou epinefrina, responsável pelo interesse que as coisas despertam no indivíduo, mas que se encontra em concentrações reduzidas nas pessoas deprimidas, e a dopamina envolvida no mecanismo de tomada de decisões.
Alteração nesses neurotransmissores provoca quadros de ansiedade, irritabilidade, humor instável e emoções comprometidas. No caso do suicídio, a grande alteração ocorre por conta da produção de serotonina.
Num cérebro normal, os neurotransmissores serotonina e noradrenalina produzidos num neurônio são jogados na sinapse, espaço existente entre dois neurônios. Se há mensagem, eles se encaixam no neurônio seguinte (local marcado pelo símbolo azul), a mensagem prossegue seu caminho e o neurotransmissor que sobra é reaproveitado. Como se vê, o cérebro e outros órgãos de nosso organismo reciclam substâncias.

http://drauziovarella.ig.com.br/entrevistas/suicidio1.asp

Sinapses no sistemas nervoso central



Arranjos sinápticos no SNC. A. Uma sinapse axo-dendrítica. B. uma sinapse axo-somática. C. Uma sinapse axo-axônica.



Diferentes tipos de sinapses podem ser diferenciados pelo critério de qual parte do neurônio é pós-sináptico em relação ao axônio teminal. Se a membrana pós-sináptica está em um dendrito, a sinapse é chamada axo-dendrítica. Se a membrana pós-sinpática está no corpo celular, a sinapse é chamada axo-somática. Em alguns casos a membrana pós-sináptica está em um outro axônio, e essas sinapses são chamadas axo-axônicas. Em determinados neurônios especializados, os dendritos formam, na realidade, sinapses entre si, essas são as chamadas sinapses dendro-dendríticas

http://www.cerebromente.org.br/n12/fundamentos/neurotransmissores/neurotransmitters2_p.html

Categorias de sinapses químicas









Um impulso chegando no terminal pré-sináptico provoca a liberação do neurotransmissor. A. As moléculas ligam-se aos canais de íon, cuja abertura é controlada pelo transmissor, na membrana pós-sináptica. Se o Na+ entra na célula pós-sináptica através dos canais abertos, a membrana se tornará despolarizada.
B. As moléculas ligam-se aos canais de íon, cuja abertura é controlada pelo pelo transmissor, na membrana pós-sináptica. Se o Cl- entra a célula pós-sináptica, através dos canais abertos, a membrana se tornará hiperpolarizada.



Sinapses excitatórias

Sinapses excitatórias causam uma mudança elétrica excitatória no potencial pós-sináptico (EPSP). Isso acontece quando o efeito líquido da liberação do transmissor é para despolarizar a membrana, levando-o a um valor mais próximo do limiar elétrico para disparar um potencial de ação. Esse efeito é tipicamente mediado pela abertura dos canais da membrana (tipos de poros que atravessam as membranas celulares para os íons cálcio e potássio.

Sinapses inibitórias

As sinapses inibitórias causam um potencial pós-sináptico inibitório (IPSP), porque o efeito líquido da liberação do transmissor é para hiperpolarizar a membrana, tornando mais difícil alcançar o potencial de limiar elétrico. Esse tipo de sinapse inibitória funciona graças à abertura de diferentes canais de ions na membranas: tipicamente os canais cloreto (Cl-) ou potássio (K+).

http://www.cerebromente.org.br/n12/fundamentos/neurotransmissores/neurotransmitters2_p.html

sinapse química








http://www.cerebromente.org.br/n12/fundamentos/neurotransmissores/neurotransmitters2_p.html


Nesse tipo de sinapse, o sinal de entrada é transmitido quando um neurônio libera um neurotransmissor na fenda sináptica, o qual é detectado pelo segundo neurônio através da ativação de receptores situados do lado oposto ao sítio de liberação. Os neurotransmissores são substâncias químicas produzidas pelos neurônios e utilizadas por eles para transmitir sinais para outros neurônios ou para células não-neuronais (por exemplo, células do músculo esquelético, miocárdio, células da glândula pineal) que eles inervam.

A ligação química do neurotransmissor aos receptores causa uma série de mudanças fisiológicas no segundo neurônio que constituem o sinal. Normalmente a liberação do primeiro neurônio (chamado pré-sináptico) é causado por uma série de eventos intracelulares evocados por uma despolarização de sua membrana, e quase que invariavelmente quando um potencial de ação é gerado.


http://www.cerebromente.org.br/n12/fundamentos/neurotransmissores/neurotransmitters2_p.html

domingo, 29 de abril de 2007

Sinapse elétrica



Visão global de uma junção neuromuscular: 1 - Axônio 2 - Junção 3 - Fibra muscular 4 - Miofibrila




Visão detalhada de uma junção neuromuscular: 1 - Elemento pré-sinaptico 2 - Retículo sarcoplasmático 3 - Vesículas sinápticas 4 - Receptor nicotínico

http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/c/ca/Synapse_diag3.png/300px-Synapse_diag3.png



A maioria das sinapses dos mamíferos são sinapses químicas, mas existe uma forma simples de sinapse elétrica que permite a transferência direta da corrente iônica de uma célula para a célula seguinte. As sinapses elétricas ocorrem em locais especializados chamados junções. Elas formam canais que permitem que os ions passem diretamente do citoplasma de uma célula para o citoplasma da outra. A transmissão nas sinapses elétricas é muito rápida; assim, um potencial de ação no neurônio pré-sináptico, pode produzir quase que instantaneamente um potencial de ação no neurônio pós-sináptico. Sinapses elétricas no sistema nervoso central de mamíferos, são encontradas principalmente em locais especiais onde funções normais exigem que a atividade dos neurônios vizinhos seja altamente sincronizada. Embora as junções sejam relativamente raras entre os neurônios de mamíferos adultos, eles são muito comuns em uma grande variedade de células não neurais, inclusive as células do músculo liso cardíaco, células epiteliais, algumas células glandulares, glia, etc. Elas também são comuns em vários invertebrados.

http://www.cerebromente.org.br/n12/fundamentos/neurotransmissores/neurotransmitters2_p.html

segunda-feira, 23 de abril de 2007

Sinapses



http://neurophy575.u-strasbg.fr/Maitre/Sinapse.gif
(animação)- clicar

Sinapses: transmissão do impulso nervoso entre células
Um impulso é transmitido de uma célula a outra através das sinapses (do grego synapsis, ação de juntar). A sinapse é uma região de contato muito próximo entre a extremidade do axônio de um neurônio e a superfície de outras células. Estas células podem ser tanto outros neurônios como células sensoriais, musculares ou glandulares.
As terminações de um axônio podem estabelecer muitas sinapses simultâneas.
Na maioria das sinapses nervosas, as membranas das células que fazem sinapses estão muito próximas, mas não se tocam. Há um pequeno espaço entre as membranas celulares (o espaço sináptico ou fenda sináptica).
Quando os impulsos nervosos atingem as extremidades do axônio da célula pré-sináptica, ocorre liberação, nos espaços sinápticos, de substâncias químicas denominadas neurotransmissores ou mediadores químicos, que tem a capacidade de se combinar com receptores presentes na membrana das célula pós-sináptica, desencadeando o impulso nervoso. Esse tipo de sinapse, por envolver a participação de mediadores químicos, é chamado sinapse química.
Os cientistas já identificaram mais de dez substâncias que atuam como neurotransmissores, como a acetilcolina, a adrenalina (ou epinefrina), a noradrenalina (ou norepinefrina), a dopamina e a serotonina.


http://www.webciencia.com/11_29nervoso.htm

Cortes do Nervo



Corte transversal à esquerda e corte longitudinal à direita
Nervo, impregnação argêntica
Observar axônio em negro

http://acd.ufrj.br/labhac/figura130_arquivos/image001.gif

Lâmina 12




As microglias são os macrógrafos do SNC. Em aumento médio, observe as células da microglia com corpo celular alongado e numerosos prolongamentos celulares finos e ramificados.


http://www.virtual.epm.br/material/histologia/histo/images/46.jpg

Lâmina 11



http://anatpat.unicamp.br/Dscn21133++.jpg

Lâmina 10




http://anatpat.unicamp.br/Dscn12248++.jpg

Lâmina 9




http://www.virtual.epm.br/material/histologia/histo/images/44.jpg

Lâmina 8




O nervo do perifério na seção transversal, os axônios é visto claramente dentro da bainha do mielina (seta vermelha). Observação também as fibras menores de B (seta azul). São demasiadamente mielinizados. Barra = 250 Mícrons

http://www.kumc.edu/instruction/medicine/anatomy/histoweb/nervous/nervous.htm

Lâmina 7




Mostra um nó de Ranvier (seta vermelha). Barra = 1mm

http://www.kumc.edu/instruction/medicine/anatomy/histoweb/nervous/nervous.htm

Lâmina 6





A vista longitudinal do nervo do perifério, mostra as características de um nervo periférico: um teste padrão ondulado e uma aparência lavada-para fora (da perda da mielina durante o processar). Barra = 100 Mícrons

http://www.kumc.edu/instruction/medicine/anatomy/histoweb/nervous/nervous.htm

Lâmina 5




Astrócitos são as pilhas glial forma do CNS que têm processos longos. Muitos destes processos estendem às embarcações de sangue onde expandem e cobrem muita da parede externa.. Barra = 30 Mícrons

http://www.kumc.edu/instruction/medicine/anatomy/histoweb/nervous/nervous.htm

Lâmina 4




O cérebro é distinto por suas três camadas visíveis. A camada interna (seta azul) é matéria branca . As camadas exteriores são matéria cinzenta: camada granular (seta vermelha), camada molecular (seta verde), e de pilha de Purkinje, entre aquelas duas camadas. Barra = 1 milímetro.

http://www.kumc.edu/instruction/medicine/anatomy/histoweb/nervous/nervous.htm

Lâmina 3





A matéria cinzenta contém muitos núcleos tais como este neurônio multipolar do motor. Observe o nucléolo (seta verde) dentro do núcleo (seta vermelha) e o que parece ser um axônio ou um dendrito (seta azul). Barra = 30 Mícrons

http://www.kumc.edu/instruction/medicine/anatomy/histoweb/nervous/nervous.htm

Lâmina 2




A matéria branca do cabo espinhal consiste em fibras mielinizadas. Observe os axônios numerosos cercados pelo espaço desobstruído onde antes de processar o tecido era mielina. Barra = 50 Mícrons.


http://www.kumc.edu/instruction/medicine/anatomy/histoweb/nervous/nervous.htm

Lâmina 1





a matéria cinzenta é encontrada no centro (a forma da borboleta) e a matéria branca cerca-o. O arranjo oposto é encontrado no cortex do cérebro. Observe a raiz dorsal (seta azul) e o mater circunvizinho do dura (seta verde).


http://www.kumc.edu/instruction/medicine/anatomy/histoweb/nervous/nervous.htm

quinta-feira, 19 de abril de 2007

Neuróglia








http://www.afh.bio.br/nervoso/nervoso2.asp#neuroglia


As células da neuróglia cumprem a função de sustentar, proteger, isolar e nutrir os neurônios. Há diversos tipos celulares, distintos quanto à morfologia, a origem embrionária e às funções que exercem. Distinguem-se, entre elas, os astrócitos, oligodendrocitos e micróglia. Têm formas estreladas e prolongações que envolvem as diferentes estruturas do tecido.
Os astrócitos são as maiores células da neuróglia e estão associados à sustentação e à nutrição dos neurônios. Preenchem os espaços entre os neurônios, regulam a concentração de diversas substâncias com potencial para interferir nas funções neuronais normais (como por exemplo as concentrações extracelulares de potássio), regulam os neurotransmissores (restringem a difusão de neurotransmissores liberados e possuem proteínas especiais em suas membranas que removem os neurotransmissores da fenda sináptica). Estudos recentes também sugerem que podem ativar a maturação e a proliferação de células-tronco nervosas adultas e ainda, que fatores de crescimento produzidos pelos astrócitos podem ser críticos na regeneração dos tecidos cerebrais ou espinhais danificados por traumas ou enfermidades.
Os oligodendrócitos são encontrados apenas no sistema nervoso central (SNC). Devem exercer papéis importantes na manutenção dos neurônios, uma vez que, sem eles, os neurônios não sobrevivem em meio de cultura. No SNC, são as células responsáveis pela formação da bainha de mielina. Um único oligodendrócito contribui para a formação de mielina de vários neurônios (no sistema nervoso periférico, cada célula de Schwann mieliniza apenas um único axônio)
A micróglia é constituída por células fagocitárias, análogas aos macrófagos e que participam da defesa do sistema nervoso.

http://www.afh.bio.br/nervoso/nervoso2.asp#neuroglia

Mielinização





Nervo, marcação com tetróxido de ósmio
Observar a bainha de mielina (ð); perineuro ( à); epineuro («).

acd.ufrj.br/labhac/figura79_arquivos/image001.gif


O axônio está envolvido por um dos tipos celulares seguintes: célula de Schwann (encontrada apenas no SNP) ou oligodendrócito (encontrado apenas no SNC) Em muitos axônios, esses tipos celulares determinam a formação da bainha de mielina - invólucro principalmente lipídico (também possui como constituinte a chamada proteína básica da mielina) que atua como isolante térmico e facilita a transmissão do impulso nervoso. Em axônios mielinizados existem regiões de descontinuidade da bainha de mielina, que acarretam a existência de uma constrição (estrangulamento) denominada nódulo de Ranvier. No caso dos axônios mielinizados envolvidos pelas células de Schwann, a parte celular da bainha de mielina, onde estão o citoplasma e o núcleo desta célula, constitui o chamado neurilema.

http://www.afh.bio.br/nervoso/nervoso1.asp

Fibras Nervosas



Gânglio nervoso, HE
Observar os neurônios gânglionares ( →) envolvidos pelas células satélites (ð).
(«) fibras nervosas; (*) tecido conjuntivo.

acd.ufrj.br/labhac/figura92_arquivos/image002.jpg

São formadas pelos prolongamentos dos neurônios (dendritos ou axônios) e seus envoltórios Cada fibra nervosa é envolvida por uma camada conjuntiva denominada endoneuro. Assim, em uma fibra mielinizada, temos três bainhas envolvendo o axônio: bainha de mielina (de natureza lipídica), bainha de Schwann e o endoneuro.
As fibras nervosas organizam-se em feixes. Cada feixe, por sua vez, é envolvido por uma bainha conjuntiva denominada perineuro. Vários feixes agrupados paralelamente formam um nervo. O nervo também é envolvido por uma bainha de tecido conjuntivo, chamada epineuro. Os nervos não contêm os corpos celulares dos neurônios; esses corpos celulares localizam-se no sistema nervoso central ou nos gânglios nervosos, que podem ser observados próximos à medula espinhal.
Quando partem do encéfalo, os nervos são chamados de cranianos; quando partem da medula espinhal, denominam raquidianos.
Os nervos permitem a comunicação dos centros nervosos com os órgãos receptores (sensoriais) ou, ainda, com os órgãos efetores (músculos e glândulas). De acordo com o sentido da transmissão do impulso nervoso, os nervos podem ser:
sensitivos ou aferentes -- quando transmitem os impulsos nervosos dos órgãos receptores até o o sistema nervoso central;
motores ou eferentes -- quando transmitem os impulsos nervosos do sistema nervoso central para os órgãos efetores;
mistos -- quando possuem tanto fibras sensitivas quanto fibras motoras. Os nervos mistos são os mais comuns no organismo.


http://www.brasilescola.com/biologia/tecido-nervoso.htm

Tipos de Neurônios









www.guia.heu.nom.br/images/Neuronios.jpg


Uma das formas de classificação utilizadas em neurônios é baseada no número de extensões que saem do corpo celular:
Neurônio Bipolar tem duas extensões saindo do corpo celular (exemplo: células da retina).
Neurônio Pseudounipolar (Ex: células dos gânglios dorsais). Na verdade estas células tem dois axônios ao invés de um axônio e um dendrito. Um dos axônios vai até a medula espinhal, enquanto outro vai em direção da pele ou músculo.
Neuônios Multipolares tem muitas extensões saindo do corpo celular, embora apenas um seja o axônio. (Exemplos: Neurônios piramidais, células de Purkinje).
Existem algumas diferenças entre Axônios e Dendritos
Axônios
Leva informação do corpo celular
Superfície lisa
Normalmente apenas 1 por célula
Sem ribossomos
Pode ser recobertos com mielina
Ramifica longe do corpo celular

Dendritos
Traz informação para o corpo celular
Superfície irregular (espinhas dendríticas)
Muitos dendritos por célula
Tem ribossomos
Sem recobrimento de mielina
Ramificam perto do corpo celular

http://br.geocities.com/neurokidsbr/Neuronios.html

Neurônios






www.icmc.usp.br/.../neural/image/neuro2.jpg


Os neurônios -- Células altamente especializadas, os neurônios são dotados de um corpo celular e numerosos prolongamentos. O corpo celular do neurônio contém um núcleo grande e arredondado e os organóides comuns às células animais. As mitocôndrias são numerosas e o ergastoplasma é bem desenvolvido. Os prolongamentos do neurônio podem ser de dois tipos:
dendritos (do grego déndron: árvore) -- são ramificações que têm a função de captar estímulos;
axônio (do grego áxon: eixo) -- é o maior prolongamento da célula nervosa (varia de frações de milímetro até cerca de 1 metro); cada neurônio tem apenas um axônio; em sua parte final, ramifica-se em prolongamentos muitos finos, que freqüentemente delimitam pequenas dilatações contendo microvesículas portadoras de neurormônios. Em toda sua extensão, o axônio é envolvido por células que se dispõem em torno de sua superfície, formando um envoltório espiralado que constitui a chamada bainha de Schwann ou neurilema.
Em muitos axônios, as células de Schwann, enrolando-se em espiral no axônio, determinam a formação de um invólucro membranoso pluriestratificado. Esse vólucro, de natureza lipídica, é denominado bainha de mielina. Essa bainha atua como isolante elétrico e contribui para o aumento da velocidade de propagação do impulso nervoso ao longo do axônio. A bainha de mielina, porém, não é contínua. Entre uma célula de Schwann e outra existe uma região de descontinuidade da bainha, o que acarreta a existência de uma constrição (estrangulamento) denominada nódulo de Ranvier. Existem axônios em que as células de Schwann não formam a bainha de mielina. Por isso, há duas variedades de axônios: os mielínicos e os amielínicos.

http://www.brasilescola.com/biologia/tecido-nervoso.htm

Tecido Nervoso








http://www.geocities.com/HotSprings/Villa/5858/image10.gif


É sensível a vários tipos de estímulos que se originam de fora ou do interior do organismo. Ao ser estimulado, esse tecido torna-se capaz de conduzir os impulsos nervosos de maneira rápida e, às vezes, por distâncias relativamente grandes. Trata-se de um dos tecidos mais especializados do organismo animal.
Sistema nervoso central e sistema nervoso periférico
O tecido nervoso participa da organização do sistema nervoso, que anatomicamente pode ser dividido em:
sistema nervoso central (SNC) -- formado pelo encéfalo e pela medula espinhal;
sistema nervoso periférico (SNP) -- formado pelos nervos e gânglios nervosos.


http://www.brasilescola.com/biologia/tecido-nervoso.htm

Crista Neural







www.forp.usp.br





A crista neural forma-se a partir de células que se desenvolvem de cada lado dos lábios da goteira neural. O sistema nervoso central (SNC) origina-se do tubo neural; o sistema nervoso periférico (SNP) e outros elementos originam-se da crista neural (Machado, 1993). Nas cristas neurais se diferenciam os neurônios sensitivos, cujos prolongamentos centrais ligam-se ao tubo neural, e os prolongamentos periféricos aos dermátomos dos somitos, á medula da glândula supra-renal, ás células de Schwann e a outros elementos.

www.icb.ufmg.br/lpf/revista/revista2/sobrevoo/cap2.htm - 15k -

Tubo Neural- Continuação





www.febhi.org/espina/images/tubo_neural.jpg



O tubo neural primitivo é constituído de uma parede e uma cavidade (lume). A parede é constituída pelo neuroepitélio germinativo, fonte de todos os neurônios e células da glia; sendo que este neuroepitélio se origina a partir do lume em direção à periferia.As células do neuroepitélio sofrem numerosas divisões mitóticas e se diferenciam em três camadas em torno do lume do tubo neural.
Zona Germinativa: Está mais intimamente ligada ao lume. A luz do tubo é revestida com células ependimárias sendo a região onde ocorre mitose de precursores neurais e da glia, nela estão prolongamentos de células germinativas.
Zona do Manto: futuramente dará origem à substância cinzenta.
Zona Marginal: Com prolongamentos dos neuroblastos e com células gliais, é a mais íntima à parede do tubo e formará a substância branca. que terá esta coloração devido às bainhas mielínicas.
Este processo acontece na formação da medula espinhal e no bulbo.



Embriologia, vol.1,8ª ed.,autores:Marlene Soares Dias, Vânia Lúcia Bicalho.

Divisão do Tubo Neural




1- Prosencéfalo
2- Mesencéfalo
3- Rombencéfalo
4- Futura medula espinhal
5- Diencéfalo
6- Telencéfalo
7- Mielencéfalo, futuro bulbo
8- Medula espinhal
9- Hemisfério cerebral
10- Lóbulo olfatório
11- Nervo óptico
12- Cerebelo
13- Metencéfalo


http://www.guia.heu.nom.br/sistema_nervoso.htm


O tubo neural é a estrutura embrionária que dará origem ao cérebro e à medula espinal. Durante a gestação humana, o tubo neural dá origem a três vesículas: o romboencéfalo, o mesencéfalo e o prosencéfalo.

A formação do tubo neural é o resultado da invaginação da ectoderme que se segue à gastrulação. Este processo é induzido por moléculas sinalizadoras produzida na notocorda e na placa basal.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Tubo_neural



Prosencéfalo
Telencéfalo;
Vesículas telencefálicas laterais;
Serão os hemisférios cerebrais:
Diencéfalo (apresenta 4 divertículos);
2 laterais (vesículas laterais) – forma as retina
1 dorsal – forma a glândula pineal;
1 ventral - forma a neuro-hipófise;
Mesencéfalo;
Permanece mensencéfalo no adulto;
Rombencéfalo:
Origina cerebelo, ponte e bulbo;


http://paginas.terra.com.br/saude/athelsonbittencourt/Aulas/Morfologia/SistNervOrigTecOrgan.htm

Anomalias e falhas nos neuróporos



www.amcmh.org/PagAMC/ciar/imagenes/gun16g.jpg




Anencefalia
É uma malformação na região cefálica do tubo neural, com ausência do cérebro e do crânio. Ocorre em 1a 5 por 1000 nascidos vivos, mais comum em meninas, acredita-se que surja por volta de 28 dias de gestação. O desenvolvimento prosencéfalo é prejudicado, o que resta é a ares cérebro vascular, um remanescente achatado de tecido cerebral desorganizado com epêndima, plexo coróide e células meningotelióides misturadas. Encefalocele
É um divertículo de tecido malformado do sistema nervoso central que se estende através de um defeito do crânio. Ocorre mais freqüentemente na região occipital ou na fossa posterior. Espinha Bífida
É a forma mais comum de defeito do tubo neural, pode ser um defeito ósseo assintomático. - Espinha Bífida oculta
É o defeito mais comum em que a alteração ocorre somente nas vértebras, não há protusão externa de meninges. Na maioria dos casos está localizada em L5 ou S1, deve-se suspeitar quando houver lesões cutâneas na região lombosacra. -Espinha Bífida Cística
É uma malformação grave com um segmento achatado e desorganizado da medula espinhal associado a uma evaginação meningéa sobrejacente.
Mielomeningocele ou meningomielocele é a mais comum, ocorre em 75% dos casos, refere-se a extensão de tecido de sistema nervoso central através de um defeito da coluna vértebra. A disfunção neurológica clínica está mais relacionada à anormalidade estrutural da medula espinhal e uma infecção a partir da pele delgada sobrejacente.
O saco herniado contem, além das meninges (duramater e aracnóide), tecido nervoso localizado em 80% dos casos na região lombar ou lombosacra e o paciente manifesta defeitos clínicos atribuíveis à função motora e sensitiva de membros inferiores, como perturbações do controle intestinal e vesical.
Pode está associado com malformações neurológicas: Hidrocefalia, Estenose do Aqueduto de Sylvius.
Meningocele ocorre em 25% dos casos, onde o saco herniado é recoberto por pele e contem somente as meninges, função motora preservada e rara associação com outras malformações do sistema nervoso central. -Malformações associadas: Alterações Urológicas: 85% das mielomeningoceles localizadas acima da S2 apresentam aliterações neurológicas da bexiga. Realizaram ultra-som renal e a cistouretrografia miccional na presença de bexigoma é contra indicada a manobra de crede (pode acentuar o refluxo vesico ureteral): esvaziar a bexiga através da sondagem vesical intermitente.
Hidrocefalia: 65% dos recém nascidos com mielomeningocele sem macrocefalia apresentam ventriculomegalia que se manifesta apenas após o fechamento da lesão espinhal.
Os distúrbios de fechamento do tubo neural podem estar secundariamente associados à hidrocefalia, a incidência desses defeitos é muito variável e está na dependência de fatores raciais, geográficos e sazonais, sendo estimados em 1:105 a 1:1.000nascimentos. O risco de recorrência para parentes em primeiro grau é da ordem de 4%. O risco pode ser bastante diminuído pela administração de ácido fólico antes da concepção e durante o período embrionário. Raízes Comportamento Motor Função do Esfíncter Prognóstico para Deambular Risco de Hidrocefalia L1 – L2 Paraplegia Anormal Mau prognóstico. Movimento somente em cadeira de rodas 96% L3 – L4 Envolvimento do quadríceps Anormal L3:Mau prognóstico Movimentação somente em cadeiras de rodas L4 deambulação somente com muletas 86% LS – S1 Dorsiflexão e flexão plantar dos pés Hipotonia do glúteo Anormal Bom prognóstico; às vezes, dependendo de um pequeno apoio nos pés 60% S2 – S4 Hipotonia dos dedos dos pés Conservada Movimentação sem auxílio ___


http://www.medico.org.br/especialidade/tp_artigo.php?action=inf&espe_id=29&nm_artigo=3

Formação do Tubo Neural




1-Tubo neural
2-Cresta neural
3-Capa del manto
4-Capa marginal
5-Somito
6-Epéndima
7-Dermatoma
8-Miotoma
9-Raíz posterior del nervio raquídeo
10-Cadena simpática
11-Nervio espinal (raquídeo)
12-Raíz anterior del nervio raquídeo

www.puc.cl/sw_educ/neurociencias/esquemas/037.gif



Num estágio mais avançado do desenvolvimento da gástrula, inicia-se o processo chamado de neurulação. Este processo vai dar origem ao sistema nervoso central e periférico e ocorre simultaneamente com a formação de folhetos e a diferenciação da mesoderme embrionária para a formação dos órgãos ou organogênese.

Importância:

Formação do sistema nervo central
Fases da neurulação

Placa Neural - A ectoderme dorsal do embrião sofre um espessamento e forma uma placa que é denominada placa neural.
Goteira Neural - a placa neural se aprofunda e passa a ser chamada de goteira neural
Sulco Neural ­- Ao longo do dorso da gástrula, o ectoderma sofre uma depressão, originando uma espécie de canaleta — o sulco neural.
Tubo Neural - posteriormente, fecham –se os bordos, formando um canal — o tubo neural. O tubo neural deverá originar todo o sistema nervoso central do organismo que se formará. Na parte anterior o encéfalo e na parte posterior a medula.
Notocorda Ao mesmo tempo, na parte mais alta do endoderma, ocorre uma evaginação longitudinal, agregará células de tecido conjuntivo fibroso formará um bastão que percorrerá toda a extensão dorsal do embrião no plano crânio-caudal. Este bastão sustentará o embrião e orientará a formação da coluna vertebral futura.
Obs. Em peixes, anfíbios, répteis, aves e mamíferos, a notocorda vai sendo gradativamente substituída (célula a célula) por tecido ósseo, ser constituída, por substituição, a coluna vertebral. Com a formação da coluna vertebral haverá o englobamento do tubo neural, a futura medula raquiana ou espinhal.

http://www.ficharionline.com/ExibeConteudo.php5?idconteudo=5397