quinta-feira, 3 de maio de 2007

Cerebelo











http://www.geocities.com/epamjr/neuro/cerebelo.html


O cerebelo é um órgão que faz parte do Sistema Nervoso suprasegmentar, que se origina da parte dorsal do metencéfalo. A palavra cerebelo origina-se do latim e significa "pequeno cérebro". Sua função básica é a de modular e regular a função motora, coordenando os movimentos, regulando o equilíbrio, o tônus muscular e mantendo a postura.
Uma lesão no cerebelo leva a uma diminuição ou dificuldade na atividade motora, e não a uma paralisia, ou seja, perda do movimento.

Localização

O cerebelo está situado acima do forame magno, dorsalmente ao tronco encefálico, formando o teto do IV ventrículo. A parte cranial do teto é formada por uma fina lâmina de substância branca, o véu medular superior, que se prende entre os pedúnculos cerebelares superiores. A parte caudal é formada por uma parte de substância branca do nódulo do cerebelo e o véu medular inferior, que se prende medialmente às bordas laterais do nódulo.
O cerebelo repousa na fossa cerebelar do osso occiptal. Está separado do telencéfalo pela tenda do cerebelo, que é uma prega da dura-máter.
O cerebelo está ligado ao tronco encefálico por três grossos feixes de fibras chamados pedúnculos.
O pedúnculo cerebelar superior liga o cerebelo ao mesencéfalo. Ele contém principalmente axônios eferentes e é também chamado de braço conjuntivo. O pedúnculo cerebelar médio liga o cerebelo à ponte, sendo também chamado de braço da ponte . Ele contém somente axônios aferentes. O pedúnculo cerebelar inferior ou corpo restiforme liga o cerebelo ao bulbo, e contém axônios tanto aferentes quanto eferentes .

Macroscopia

O cerebelo possui uma região central, mediana, chamada vérmis, mais dilatada na face superior, formando uma crista, enquanto que na face inferior do cerebelo, o vérmis afunda-se numa depressão. O vérmis está separado do restante do corpo do cerebelo por dois sulcos. O restante corresponde as porções laterais chamadas hemisférios cerebelares. Superiormente o vérmis não é bem separado dos hemisférios, diferente da porção inferior. O cerebelo é formado por uma camada de substância cinzenta( formada pelos corpos dos neurônios cerebelares) constituindo o córtex cerebelar. Abaixo do córtex está a substância branca constituída de axônios mielinizados, os quais podem ser aferentes ou eferentes. Eles formam o centro branco medular. Num corte sagital , é possível visualizar bem o formato em arborização da substância branca, o que faz com que o cerebelo seja conhecido como árvore da vida.( Fig 5 )
No centro da substância branca estão localizados os 4 pares de núcleos do cerebelo mostrado em corte transversal, sendo eles, do medial para o lateral: núcleo fastigial, globoso e emboliforme ( que juntos formam o núcleo interpósito ), e o denteado, o maior de todos .
O córtex cerebelar possui vários sulcos transversais que divide sua superfície em pregas, chamadas folhas ou fólios. Os sulcos mais profundos são chamados fissuras que separam as folhas em grupos chamados lóbulos. Esses lóbulos são agrupados em lobos, separados pelas principais fissuras. São elas: a fissura prima, na parte superior, que separa o corpo do cerebelo em duas partes desproporcionais – o lobo anterior, que é menor e superior, e o lobo posterior. a fissura póstero-lateral, visível na porção inferior, separa o lobo floco-nodular do restante do corpo. Este lobo é formado pelo nódulo, lóbulo do vérmis, ligado ao flóculo, lóbulo do hemisfério. Há também a fissura horizontal, vista na porção posterior do cerebelo.

Divisões do cerebelo

São 4:
• uma divisão anatômica.
• uma divisão ontogenética ( transversal ).
• uma divisão longitudinal.
• uma divisão filogenética..
Na divisão anatômica, o cerebelo divide-se em vérmis e hemisférios, como foi dito anteriormente.
A divisão ontogenética está baseada no desenvolvimento do homem . A 1ª fissura a surgir durante este desenvolvimento é a fissura póstero-lateral , que separa o lobo floco-nodular do restante do corpo. A 2ª fissura é a prima que separa o lobo anterior do lobo posterior.
Além dessa divisão transversal, existe uma divisão longitudinal, proposta recentemente de acordo com estudos das conexões do córtex cerebelar com os núcleos centrais. Nesta, o cerebelo divide-se numa zona medial, uma zona intermédia e uma zona lateral. A zona medial, ímpar, corresponde ao vérmis. De cada lado está a zona intermédia paravermiana. A zona lateral corresponde à maior parte dos hemisférios.
A última divisão é a filogenética, ou seja, baseada no desenvolvimento do cerebelo desde os seres mais simples até os mais complexos. O cerebelo divide-se em arquicerebelo, paleocerebelo e neocerebelo. Esta divisão é de grande importância para a localização das síndromes cerebelares


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Um comentário:

josi disse...

mais eu não estou achando os núcleos do cerebelo e nem do cérebro me ajude